Empreendedores da localidade de Barra Grande, em Maraú, um dos mais destacados destinos eco-turísticos da Bahia, estão em fase de consolidação do projeto que vai tornar a localidade a primeira região energética do país. Região energética é aquela que por meio de geração própria e da adoção de programas de conscientização do uso, é autossuficiente em energia.
E para isto estão negociando um aporte de R$ 700 mil no Projeto Região Energética de Maraú. A ideia do projeto surgiu do fato de o crescimento do energia crescer substancialmente durante o período de alta estação, quando a população do município praticamente dobra.
Entre as linhas de ações adotadas estão a distribuição de cartilhas com exemplo de melhores práticas de gestão da conta de energia para pequenas empresas, incentivo para que pousadas usem placas de energia solar, geração de energia a partir do lixo, uso de lanchas movidas à energia solar e a construção de uma nova escola em Barra Grande dotada de ferramentas específicas para a educação ambiental.
O REM , gerenciado pela Geoklock, é fruto de uma parceria entre empreendedores da área de turismo com a prefeitura local, empresas e ONGs.
Boticário financia projetos baianos
Quatro programas ambientais baianos foram contemplados pela Fundação Boticário de Proteção a Natureza. No total, foram selecionadas – por meio de chamada pública – 17 iniciativas para receber R$ 2,4 milhões.
Os baianos escolhidos foram a criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Ararinha-azul, em Curaçá, que visa desenvolver um ambiente para a reintrodução da espécie na natureza, que vai receber R$ 100 mil; O Projeto Floresta Viva, de Ilhéus, que quer ampliar o corredor de Mata Atlântica no Sul da Bahia e ganhou R$ 42 mil; os outros são voltados ao estudo de corais, o do Instituto de Estudos Ambientais recebeu R$ 90 mil e o do Ecoassociados, R$ 34 mil.
Central de Negócios em discussão
A criação de uma Central de Negócios para pequenos e médios supermercados é a alternativa vista como viável para garantir a sobrevivência deste tipo de comércio na Bahia diante da concorrência com grandes redes nacionais e internacionais.
O tema está em discussão na SuperBahia 2015 – 6ª Feira e Convenção Baiana de Supermercados, Atacados, Padarias, Restaurantes e Distribuidores, que segue até amanhã na Itaipava Arena Fonte Nova. Segundo o presidente da Associação Bahiana de Supermercados (Abase), João Cláudio Nunes, a Central de Negócios é fundamental para negociar melhores condições junto a fornecedores e oferecer preço competitivo aos consumidores. A redução nos custos pode chegar a 12%.
Escola de computação gráfica
A expansão da computação gráfica aplicada a efeitos de 3D e criação de games demanda mão de obra qualificada. A oportunidade foi vista pelo empresário Diego Monteiro, que em 2008 abriu em Feira de Santana a primeira unidade da escola de efeitos visuais Gracom. A empresa virou uma franqueadora e tem planos de chegar a 72 unidades até 2017. Duas destas em Salvador. O valor do investimento para o franqueado é de R$ 250 mil.
Fonte:www.correio24horas.com.br